quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Bananas[0.083/2007]
Insisto

A questão das quotas é irrelevante.
É absolutamente irrelevante quem as paga (se isso for uma obrigatoriedade estatutária) assim como é irrelevante o momento em que são pagas desde que se apresente prova no momento de votar.

A questão está nos cadernos eleitorais onde só devem constar os que têm poder eleitoral. Aplica-se esta regra tanto aos partidos como aos países. A diferença reside em que, nos países as normas regem-se pela Lei e nos Partidos regem-se pelos Estatutos e pelos Regimentos Eleitorais (caso existam).

Quanto à eleição directa do dirigente de topo recuso aceitar que se trata de um processo prejudicial. Antes pelo contrário, deve ser um processo de afirmação e de razão.
E nem sequer é só aparentemente bom, porque o direito universal de escolha dos representantes é bom para além das aparências.

A questão no caso presente do PSD reside no facto de ser uma escolha de mal menor, sabendo-se que os candidatos são péssimos. A culpa é de todos os outros que não indicaram alternativas sérias.

Ninguém no PSD está livre de culpas. Seja por apoio ou por omissão todos são responsáveis e não é pelo facto de (agora) já se ouvirem vozes críticas que as culpas são atenuadas.
Só integra os partidos quem quer, mas a partir do momento em que se quer, passa-se a ter responsabilidades que não admitem desculpas.

O PSD é um Partido fulcral da democracia portuguesa. Aquilo a que assistimos é uma deriva grave para o regime que não pode deixar ninguém indiferente.
LNT

1 comentário:

Anónimo disse...

um assessor será sempre um assessor.