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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Só dez mil milhões?

Perdigueiro Perdiz

O Fisco português é uma espécie de perdigueiro treinado para a pequena cinegética.

Perdizes, coelhos, lebres, rolas e outros animais quase domésticos de pequeno porte não lhes escapam, mas podem estar a farejar ao lado de um javali a banquetear-se num cevadouro e a espojar-se nos restos entornados da gamela e não dar por ele.

Devido ao porte do javardo, eles (os perdigueiros treinados para a caça leve) não reconhecem os animais de grande porte (caça grossa) como alvos da caçada.

Exceptuam-se, naturalmente, os casos em que o bardajão já está ferido de morte, uma vez que o rasto de sangue os atiça para o abocanhamento.

Os casos recentemente conhecidos comprovam que o odor de cabidela atrai não só os perdigueiros de serviço como também os farejadores dos informes.

LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.027/2017]

segunda-feira, 31 de março de 2014

Ganda nóia

Marques MendesO escoliasta Mendes, chamo-lhe assim porque não sei se um agraciado com a Grã-Cruz de uma ordem civil pode ser chamado de comendador, foi ao seu espaço de assinatura, que é diferente do de Sócrates porque ali não fazem entrevistas ao palpiteiro, dizer que o mensageiro governamental escolhido para fazer de isco deve demitir-se porque o veneno com que iscou foi tão evidente que ninguém o mordiscou.

Acácio, outro conselheiro espertalhão conhecido, não teria dito melhor, embora tivesse sido mais rebuscado.

É impressionante como Eça tem a capacidade de se manter actual e de conseguir que as suas personagens sobrevivam, agora com câmaras de televisão apontadas, malgrado não mantenham a postura e tenham perdido altura e constituído família.

Deve ser para que assim aconteça que nada se reforma neste País, exceptuando os reformados que estão na eminência de serem extintos.
LNT
[0.120/2014]

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Cá se vai andando, obrigado (com a ajuda de Deus)

LaranjeiraHá uns anos, quando se andou "aos cestos", como se diz na Madeira, o refúgio incomunicável foi o Pulo do Lobo. As coisas evoluíram e os gostos refinaram-se dando lugar ao upgrade do Pulo para as Selvagens, da Reserva natural para a Reserva integral.

No terreno ficam a discutir o que nunca foi sufragado e que se pretende que seja discutido e aprovado sem sufrágio, Ministros sem relevância nos Partidos mas que os representam por designação, representantes encartados do maior Partido da oposição (que exige a demissão do Governo) e uma personalidade de reconhecido prestígio que promova e facilite o diálogo, em tempos Ministro da Educação de um Governo de Durão Barroso e noutros tempos vereador de Isaltino em Oeiras.

É um circo sem rei nem rock e a questão é que já nem o circo tem panos porque alguns dos seus artistas encarregaram-se de botar fogo à tenda enquanto faziam malabarismos e contorcionismos com tochas de fogo.

Tudo isto sem pressa, ao jeito da portuguesa resposta à saudação:
- Então, isso vai?
LNT
[0.238/2013]