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sábado, 19 de fevereiro de 2022

Fact checking “Pimenta na língua”


Na comunicação social e redes sociais faz-se constar que o nosso Supremo Comentador da Nação, alegou a urgente necessidade de ter um OE aprovado para decidir a dissolução da Assembleia da República, o que agora, altura em que se prevê termos duodécimos em mais de meio ano, deita por terra a razão aduzida.

O barbeiro foi “checar” e o que encontrou no site da Presidência foi o Supremo Comentador – na pele de Presidente da República – ter fundamentado para a dissolução:

“… A rejeição deixou sozinho a votar o Orçamento o partido do Governo.

A rejeição dividiu, por completo, a base de apoio do Governo, mantida desde 2015.

A rejeição ocorreu logo na primeira votação – não esperou pelo debate e discussão na especialidade e, menos ainda, pela avaliação da votação final global.

Não foi uma rejeição pontual, de circunstância, por desencontros menores, foi de fundo, de substância, por divergências maiores. Em áreas sociais relevantes, no Orçamento ou para além dele, como a segurança social ou a legislação do trabalho.

Divergências tão maiores que se tornaram inultrapassáveis e que pesaram mais do que o percurso feito em conjunto até aqui e, sobretudo, pesaram mais do que a especial importância do momento vivido, à saída da pandemia e da crise económica e social e do que o Orçamento a votar nesse momento.

Nada de menos compreensível, penso eu, para o cidadão comum, que desejava que o Orçamento passasse, que esperava mesmo que passasse, que entendia que já bastava uma crise na saúde, mais outra na economia, mais outra na sociedade. E que por isso, dispensava – estou certo – ainda mais uma crise política a somar a todas elas…

Como diria aquele programazito que a SIC apresenta de vez em quando nos seus Jornais da Noite sem alguma vez ter explicado quais os critérios de selecção dos factos “checados”:

Pimenta na língua.

O PR dissolveu a AR, não pela urgência de ter um OE aprovado, mas sim devido às divergências existentes entre o Partido do Governo e todos os outros, o que exigia um esclarecimento popular.

Não têm nada que agradecer. Basta serem sérios.

LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.029/2022]

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Palhaçadas

Deus me dê saúde e paciência para continuar a ouvir os noticiários que não param de abrir com atrocidades tipo lesa-pátria que resultam de um líder recentemente eleito num Partido ter a indignidade de seleccionar a sua lista de deputados para as próximas legislativas, coisa que, como se sabe, nunca aconteceu antes.

Uma vergonha.

Democracia a sério é fazer como o ex-líder do Benfica que escolheu um sportinguista para ser treinador da sua equipa ou um ex-lider do PS que resolveu abrir o universo eleitoral para eleição do seu Secretário-geral aos cidadãos em geral e termos visto inúmeros simpatizantes do BE e do Livre a votar contra os militantes do PS.

Nota: Nada me demove de continuar a pensar que a única utilidade do Livre foi a eleição do actual SG do PS, mas isso vocês já sabiam.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.006/2021]

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Ò dona Joacine!

Ò dona Joacine!

Então isto é forma de tratar o fundador honorário do seu Partido?

O Livre tem todo o interesse em contactar e falar com todos os partidos políticos com uma óptica democrática. Neste exacto momento, não temos interesse numa convergência bilateral com nenhum, mas consideramos absolutamente necessário que haja uma continuação de uma convergência e defendemos e estamos disponíveis para participar numa união à esquerda que seja multipartidária

LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.015/2019]

Coisas simples


Não quis escrever isto antes em respeito ao luto por Diogo Freitas do Amaral.

Fica agora, aproveitando a saída de Cristas e o regresso de Monteiro e aproveito para fazer um "disclaimer":

Não sou dos que boicotaram os congressos de CDS nem incendiaram sedes do PCP.
Sou dos outros que foram até à Fonte Luminosa de Lisboa quando foi preciso garantir a democracia.


O CDS de Freitas do Amaral, Amaro da Costa, Morais Leitão, Basílio Horta, Sá Machado, Nogueira de Brito, Adriano Moreira e posteriormente de Lucas Pires, entre outros, foi formado com muita gente que vinha do tempo da outra senhora mas que se revia na Democracia-Cristã europeia.
(Para os menores de 45 anos aconselho uma volta pelo GOOGLE para saberem o que era isso).

Foi assim que o CDS se fez o tampão da democracia à extrema-direita.

Os anti-democratas de então - e não pensem que eram todos ricos, basta ver imagens da época tiradas no Terreiro do Paço que o mostram cheio de populares a ovacionar o Botas e depois Marcelo - ao sentirem-se órfãos da ditadura, à falta de melhor e porque não tinham ELP que lhes valesse, acabaram por se acomodar no CDS do qual se foram posteriormente afastando por perceberem o que era a Democracia-Cristã e passaram a andar por aí aos gritos de que no "tempo de Salazar é que era bom", conseguindo que essa imagem chegasse aos tempos de hoje, mesmo a gente que nunca viveu nesses tempos e jamais lhe passará pela cabeça que tempos foram esses.

É recorrente ouvir a frase nos transportes públicos, talvez até mais, do que em carros privados de luxo.

Depois o Manuel Monteiro, então amigo do coração de Paulo Portas, num assomo de grande jocosidade e companheirismo jogou a ideologia democrata-cristã para o lixo e criou o partido personalista PP sem qualquer ideologia, nunca imaginando que seria o próprio PP (Paulo Portas) que lhe viria a dar com a porta na cara.

Depois de Portas vieram outros, entre eles, de novo, Portas e por fim chegou Cristas na mesma onda populista (ou popularucha, como quiserem) não dando tempo ao recém regressado Monteiro que alterasse a sigla do Partido para CDS-AC.

E toda esta História recente contada em linguagem não-científica e corriqueira serve para quê?

Para pouco, confesso, mas talvez suficiente para se começar a perceber porque é que quando os tampões deixam de ter efeito, a nocividade que eles evitavam começa a passar para os ouvidos.

LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.014/2019]

terça-feira, 8 de outubro de 2019

Última hora



Já se deu início às obras da Sala do Plenário da Assembleia da República que vizam criar as novas galerias destinadas à instalação dos canis e gatis resultantes do último sufrágio legislativo.

Actualização: A Assembleia da República está a envidar esforços para que o canal DOGTV seja incluído no pacote de cabo que lhe é fornecido pela empresa de tele-difusão contratada.

LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.013/2019]

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Pieguices

CavacoPerdi boa parte da minha noite a ler o FaceBook. Se fosse editor fazia publicar um livro sem caras, mas com as sentenças, profecias e quase inverdades que, desta vez, desconfio não serem mentiras mas só não-verdades decorrentes de leituras apressadas e muitas das vezes atravessadas.

Amanhã ouviremos o PCP, os Verdes e o PAN.

Certamente iremos, de novo, ouvir dos dois primeiros dizer que existem intenções “bem orientadas” para se constituir um acordo que sustente um Governo do PS, ou um Governo onde não constem Passos nem Portas (uma destas duas versões já avançadas hoje).

Agora a minha ficção:

Cavaco não irá aceitar intenções.

Ou entre dois Governos minoritários escolherá o menos minoritário (mandando às ortigas o que exigiu anteriormente); ou
mandará todos para casa até que as intenções se transformem em acordos reais (voltando a confirmar a exigência anterior).

Acredito que ele optará pela primeira hipótese. Evocará a urgência e a tradição e passará a responsabilidade para os deputados na esperança de que sejam eles a votar e não os Partidos representados na AR.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.279/2015]

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

No dia em que, para Catarina, Pedro e Paulo já foram

Fogo de artifícioUm resumo, antes que Catarina comece de novo com o foguetório folclórico do já ganhámos:

- António recebe a notícia de que o PS perdeu as eleições;
- Aníbal convoca Pedro para negociar um Governo estável;
- António recebe mandato do PS para falar com todos os eleitos para a AR;
- António fala com Jerónimo e traz de lá notícias interessantes;
- António fala com Apolónia e traz de lá notícias verdes;
- Catarina manda dizer a António que adia o falatório marcado para depois da conversa que António terá com Pedro;
- António fala com Pedro que leva pela mão Paulo e sai de lá com uma mão cheia de nada e outra cheia de arrogância e vazio;
- António vai de fim-de-semana;
- António volta de fim-de-semana;
- António fala com Catarina e traz de lá notícias interessantes;
- Catarina fala com a Nação e deita foguetes que escrevem no céu que Pedro e Paulo já foram;
- António fala com André e traz de lá notícias muito interessantes;
- Pedro e Paulo fazem saber que já mandaram para a sede do PS um papel com uma mão cheia de coisas. Demoraram mais tempo do que estava planeado porque os sapos são muito difíceis de digerir;
- António vai a Belém a pedido de Aníbal e leva-lhe um bolo-rei à antiga portuguesa com prenda e fava;
- António fala com Aníbal e traz de lá um sorriso; e, finalmente
- António vai para casa ler os papeis do PAN e ... PáF.

Antes de apanhar as canas ainda vai haver muito fogo para queimar.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.276/2015]

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

O verdadeiro contador do Caldas [ II ]


Está a terminar a contagem decrescente para nos vermos livres desta gente que nos azucrina e nos tenta enganar todos os dias. Fica nas nossas mãos ignorar olímpicamente as sugestões de Sua Excelência Inutilíssima para elegermos uma coligação e tratarmos de escolher quem melhor nos poderá representar, independentemente das sempre parciais opiniões presidenciais.

Dentro de aproximadamente cento e quinze dias também conseguiremos libertar-nos da tutela do chefe da banda.

O caminho do fim da troika nacional também se faz caminhando.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.266/2015]

quinta-feira, 23 de julho de 2015

O verdadeiro contador do Caldas


Começou a contagem decrescente para nos vermos livres desta gente que nos azucrina e nos tenta enganar todos os dias. Fica nas nossas mãos ignorar olímpicamente as sugestões de Sua Excelência Inutilíssima para elegermos uma coligação e tratarmos de escolher quem melhor nos poderá representar, independentemente das sempre parciais opiniões presidenciais.

Dentro de aproximadamente seis meses também conseguiremos libertar-nos da tutela do chefe da banda.

O caminho do fim da troika nacional também se faz caminhando.
LNT
[0.246/2015]

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Constatações

Bandeira PortugalPara quem ainda tinha dúvidas fica a constatação. O PS ganhou as eleições. A comprová-lo está o facto do Presidente da República vir a convidar Sócrates para formar o próximo Governo.

Para quem ainda tinha dúvidas fica a constatação. O PSD perdeu as eleições. Não só para o PS, como para o CDS/PP. A demagogia da mentira da verdade, o conservadorismo de Ferreira Leite, a intriga, a conspiração, a maledicência, a falsidade e a arrogância foram fortemente penalizados pelos eleitores.

Para quem ainda tinha dúvidas fica a constatação. O CDS/PP ganhou o prestígio da direita que há mais de duas décadas não tinha. Derrotou o PSD retirando-lhe uma boa fatia do eleitorado, contribuiu para esvaziar a maioria absoluta ao Partido Socialista e marcou a diferença entre a direita civilizada e a outra que estava convencida que tudo valia para atingir os seus fins.

Para quem ainda tinha dúvidas fica a constatação. O BE ganhou o prestígio da extrema-esquerda. Nunca em Portugal, nem sequer no tempo do PREC, a extrema-esquerda tinha conseguido tão bons resultados. Passou o PCP em importância e implementação, contribuiu para retirar a maioria absoluta ao Partido Socialista e demonstrou que o enquistamento do PCP num modelo recusado em todo o Mundo é o corolário das doutrinas retrógradas que os comunistas insistem em considerar como válidas.

Para quem ainda tinha dúvidas fica a constatação. O PCP é o grande derrotado da esquerda. Perdeu posições para todos, deixou de ser a referência da esquerda das esquerdas.

Para quem ainda tinha dúvidas fica a constatação. A democracia é, continua a ser, o regime de preferência da esmagadora maioria dos portugueses. Derrota os abstencionistas, derrota a extrema-direita, derrota os defensores do não-voto. Confirma que o poder está nas nossas mãos, ainda que seja só no momento das escolhas.
LNT
[0.608/2009]
Simultaneamente publicado nos:
a Barbearia do Senhor Luís (a minha casa); SIMpleX (de quem me despeço já com saudades); Eleições2009/o Público (onde ainda faltam as autárquicas); Cão com tu (onde estarei em força após os períodos eleitorais) e numa outra coisinha que ainda não posso divulgar (mas falta pouco para o fazer).

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Bloco central político e bloco central de interesses

Paula Rêgo – Jorge Sampaio Enquanto o Económico não disponibiliza a entrevista na íntegra torna-se difícil fazer um comentário sobre a concordância de Jorge Sampaio com um possível bloco central. Todos estamos mais do que experimentados com parangonas que depois não têm qualquer concordância com os textos que titulam e por isso aconselha-se prudência.

No entanto, pegando só em algo que já está transcrito, pode saber-se que Sampaio terá admitido a constituição de um bloco central político, ao mesmo tempo que rejeita um bloco central de interesses. Sampaio habituou-nos a coisas deste teor, desde a parte final do seu segundo mandato, o que fez com que pessoas que sempre estiveram com ele passassem a ter as maiores reservas ao seu pensamento. Pelo que agora se sabe, Sampaio pretende uma vez mais, tal como quando criou condições à demissão de Ferro Rodrigues, escamotear a coerência. Sampaio sabe bem, e já demonstrou sabê-lo fazer melhor que ninguém mesmo contra os seus mais fieis companheiros, que a manutenção de um bloco central político sem ideologia é a mesmíssima coisa que um bloco central de interesses. Demonstrou essa sabedoria quando Durão Barroso abandonou o País e ele não convocou eleições, tendo preferido a solução provisória Santana Lopes enquanto dava sinal ao PS para substituir a alternativa por alternância.

Com a morte da doutrina resta a vida dos interesses e foi pela subordinação das doutrinas aos interesses, da qual Sampaio tem fortíssima quota parte de responsabilidade, que chegámos ao ponto em que estamos hoje, isto é, em que ninguém sabe quais são as fronteiras do PS no açambarcamento do liberalismo do PSD e no abandono do social defendido por largos sectores do seu eleitorado.

Já o escrevi antes. Mais vale centrar os votos no PS ou no PSD exigindo liberdade de voto para os eleitos do que dividir os votos entre eles para depois os aglutinar num caldo de interesses muito mais global. Este novo agitar do espantalho da amálgama serve para incentivar os votos nos extremos, única forma de evitar que posteriormente se faça com os nossos votos aquilo que nós não quisemos fazer no momento de votar.
LNT
[0.356/2009]

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Diário Económico ≡ Pode ser necessário um bloco central para gantir estabilidade
-> Eleições2009/o Público ≡ LNT

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Botão Público[0.284/2009]
Diário do Eleições 2009 [ V ]

O meu texto de hoje no Eleições 2009Dupla candidatura - reflecte sobre a licitude de candidatura a cargos incompatíveis nos 3 actos eleitorais de 2009.
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domingo, 5 de abril de 2009

Botão Público[0.281/2009]
Diário do Eleições 2009 [ IV ]

O meu texto de hoje no Eleições 2009Porreiro, pá! - reflecte sobre a irrelevância da argumentação dos portugueses votarem nas Europeias para manterem Durão Barroso na UE.
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sábado, 4 de abril de 2009

Botão Público[0.278/2009]
Diário do Eleições 2009 [ III ]

O meu texto de hoje no Eleições 2009Um só Partido Socialista - reflecte sobre a importância do cumprimento da Constituição relativamente às competências dos Deputados.
LNT
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-> Eleições 2009/Público