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segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Malhar



Ando para aqui sem saber se hei-de fazer, ou não, um textozito sobre os resultados eleitorais mas depois de tantas análises que li pelo Facebook sinto-me um pouco atrofiado não vá cair na tentação de começar a explicar ao povo (como por lá li) de que foram os votos do PCP (nas suas habituais zonas de conforto) que engrossaram a extrema-direita tal como já tinha acontecido em França, etc... etc... etc...

Isto, até porque conheço muitos e bons alentejanos, fachos como o raio-que-os-parta (o que não deixa de os fazer bons alentejanos e bons homens) que não votam habitualmente mas que desta vez foram votar no “rapazito que malha na ciganada subsídio-dependente que lhes costuma acampar junto às herdades” e também conheço muitos outros que, sendo também bons alentejanos e excelentes homens e mulheres (como aliás são na generalidade todos os alentejanos), não votaram no PCP porque, ao verem tantos socialistas apelarem ao voto no BE, preferiram que o PS ganhasse não fosse o BE aliar-se ao PSD no período pós-eleitoral (o que lhes não estranhava dado que o BE sempre disse que PS e PSD são a mesma coisa).

Ainda não foi desta que fiz a tal análise, mas lá chegaremos.

Como diria o Rui Rio não comecem agora a espalhar que estou a fazer tabu.

Tenham calma, tenham calma!
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.0122019]

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Terra queimada

FogoDizem, os que acham bem que o debate de ontem entre o PCP e o BE se tivesse centrado nos ataques ao PS em detrimento do esclarecimento aos eleitores sobre as suas próprias propostas e diferenças, que o Partido Socialista se diz um Partido de esquerda mas que sempre tem praticado uma política de direita.

Dizem isto sem se rir ao mesmo tempo que se auto-intitulam os defensores do estado social, esquecendo que todas as bandeiras que hoje defendem e que têm sido rasgadas pela direita neoliberal nos últimos quatro anos foram levantadas pelo Partido Socialista, a maior parte das vezes com os votos contra do BE e do PCP.

O PCP e o BE deveriam ter consciência que o Serviço Nacional de Saúde, a Escola Pública e a Segurança Social que hoje existem se devem aos Governos do PS. Como essas forças políticas nunca foram poder, tirando o curto espaço do PREC onde já estavam mais interessados em combater o PS do que em construir um País democrático solidário, nunca participaram na edificação do estado social.

Este comportamento suicida que oscila entre a negação da (re)construção europeia e a demagogia pura e dura, em que já nem o Syriza acredita (por experiência adquirida), empurra o Partido Socialista para a necessidade de obter o número de votos necessário e suficiente para afastar as forças que compõem o actual poder.

O comportamento ontem demonstrado é a constatação de que à esquerda do PS se continua a preferir ser uma oposição guerreira a construir uma solução de poder que trave a actual destruição levada avante pela coligação que nos governa.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.255/2015]

domingo, 25 de janeiro de 2015

Os habituais ganhadores

SyrisaÉ espantosa a declaração de felicitações do PCP ao Syriza.

Não me lembro de terem sido tão esfuziantes quando o BE, por cá, lhes deu uma banhada.

Mas o PCP tem esta característica de sair sempre vencedor em todas as eleições (por cá e por lá) embora nunca tenha estado no poder em resultado dos votos, mesmo escondendo-se num nome eleitoral e num outro símbolo que mascara a foice e o martelo.
LNT
[0.045/2015]

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Adelante

Gatos pretosO PCP, desculpem, a CDU, desculpem mais uma vez, o PCP, porque só é CDU em períodos eleitorais em que, pelo sim, pelo não, esconde a sua bandeira não vá alguém lembrar-se de outras bandeiras que se erguiam antes da demolição do muro que separava as democracias da ditadura, tem uma peculiar forma de conseguir queimar a terra onde todos nós poderíamos viver melhor caso o PCP não fosse um incendiário permanente.

Sabemos que o método anda de braço dado com a sobrevivência porque todas as conquistas que o PCP (agora CDU porque estamos em tempo de votos) defende foram conseguidas pelo Partido Socialista, embora na altura em que foram conseguidas tenham contado com a oposição do PCP, ou CDU, conforme estivéssemos ou não em período eleitoral.

E é fácil perceber o instinto de sobrevivência que faz o PCP (ou a CDU conforme o contexto já explicado anteriormente) atacar sempre o PS quando pretende defender o que sobra daquilo que o PS construiu em Portugal e está em fase de terraplanagem pela direita radical que o PCP (ou a CDU) sempre ajudou a guinar ao poder desde que Portugal é democrático.

É que se o PCP (ou a CDU. idem) permitir que se perceba que aquilo que sempre recusa de início vindo do PS e que depois reivindica como sendo sua obra se juntar à constatação de que nunca construiu nada, porque nunca foi poder para o construir, pode acontecer passar a ter o único fim de ser o promotor da Festa Anual da Atalaia.

Ainda assim, e mal, por mal, o PCP (ou a CDU, conforme a época) tem a utilidade de ser o depósito de votos desperdiçados que, mesmo tendo pouca ou quase nenhuma utilidade, sempre são úteis para não serem desperdiçados em coisas piores.
LNT
[0.174/2014]

sexta-feira, 22 de março de 2013

Censuras e Sócrates

NyonOs dois apontamentos importantes sobre o dia de ontem, a golpada do PC para subverter a Constituição e a golpada subversiva de uns “peticionários” para ignorar o que a Constituição diz sobre a liberdade de expressão e opinião, só me merecem um mesmo comentário:

Há quem continue a trilhar o caminho das cabras negando tudo aquilo que publicamente defende e a perder-se nos jogos particulares fingindo que esses jogos são o interesse nacional.

Para o PC fica aquilo que o PS entendeu constitucionalmente fazer. Os comunistas farão agora o que nunca quiseram fazer. Terão de ir à censura através da moção regimental e, como já queimaram todo o fogo-de-artifício que gostam de queimar, vão ter de apanhar as canas lançadas pela bancada socialista.

Para os peticionários do silêncio fica aquilo outro que os democratas nunca deixarão de defender. Por muito que a liberdade os revolte e por muito que a Constituição da República Portuguesa os apoquente, o direito de opinião e de expressão continuará a ser inquestionável.
LNT
[0.021/2013]

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Dia da Criança

ChipDizia ontem Jerónimo que o actual poder não deveria cometer a hipocrisia de festejar o Dia da Criança. Fundamentava com a conversa dos subsídios, de que o PCP tanto gosta, mas que nunca explica como obter. Fundamentava com a habitual demagogia de fazer acreditar que o dinheiro não tem fim e que um subsídio ao consumo é um direito adquirido, tal como foi a Reforma Agrária, de que já não fala, ou as amplas liberdades, de que se esquece quando olha para os países que lhe servem de modelo.

Jerónimo não explicou, não lhe interessa explicar, que os subsídios, os abonos de família, não foram retirados a todos, mas somente a quem possivelmente nunca precisou deles para criar os filhos. Não explicou, porque não lhe interessa explicar, que esse dinheiro foi melhor investido a modernizar as escolas, onde as crianças passam o dia, do que gasto em abonos para mais um maço de tabaco ou um café dos pais.

Neste afã de mal dizer, só para dizer mal, Jerónimo, e outros, consideram os investimentos feitos na modernização das escolas, no seu apetrechamento com tecnologia, comodidades e com mais condições de bem-estar, um mal que não interessa contabilizar mas que todos os pais e alunos reconhecem no terreno como valor acrescido que, não só melhora as condições de aprendizagem, como ainda promove a adesão ao ensino.

Implica custos de manutenção, é verdade. Poderiam ter-se melhorado as condições ecológicas de forma a produzirem-se as mesmas condições tecnológicas e de conforto com recurso a energias mais limpas ou a melhores arquitecturas do ambiente, possivelmente sim mas o que se já se fez, e isso irrita-os porque está feito e as nossas crianças e jovens estão a usufruir com agrado desses equipamentos, é notável para quem gosta de ter para os seus filhos o melhor retorno dos impostos que paga.
LNT
[0.199/2011]

terça-feira, 16 de março de 2010

Ó Rita Maria

Cartaz silêncioO que é que o esclarecimento (como a Rita Maria lhe chama) do Vítor Dias tem a ver com a realidade do que se passou no Congresso do PSD?

Os deveres de lealdade que existem nos diversos partidos democráticos e que estão consignados nos seus estatutos são um acto comum (e legal).

Agora, em nenhum Partido Político (e penso que isto inclui o PCP embora não possa garantir, por os desconhecer) haverá uma norma que proíba os seus militantes de falarem e de darem pontapés nos berços dos seus lideres, como foi o caso da cláusula aprovada no último Congresso Nacional do PSD.

Claro que o Vitor Dias tentou logo o aproveitamento da coisa para atacar o PS, como nunca deixa de fazer (esquecendo-se sempre de olhar para o que tem na sua casa de "paredes de vidro" - onde só por imposição deixaram de votar de mão no ar para escolherem pessoas), se necessário comparando aquilo que não é comparável e estranho que a Rita Maria tenha caído na patranha estalinista do costume. Sabe-se que para o PCP o grande adversário é o PS, coisa que lhe ficou de tempos em que foi preciso defender as liberdades na Fonte Luminosa.
LNT
[0.107/2010]

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Botão Barbearia
[0.950/2008]
RespiraresBarbeiros de Valdivostok

Já um barbeiro não pode anunciar, com alguma respiração e um pouco de constipação, a suspensão temporária dos seus serviços, coincidente com o XVIII encontro dos estalinistas portugueses na praça de touros de Lisboa, para que logo hajam maus presságios vindos da fonte da Água Lisa.

Já lá ficou nota a informar que não senhor, não foi um anúncio valorativo da sua participação empenhada no "XVIII Congresso dos Barbeiros de Valdivostok" mas sim uma passeata em boa companhia até à capital alentejana, para as bandas de Cuba, não a do clã Castro, mas a outra, com mordomias no Convento de São Francisco e repastos variegados repartidos pela Vidigueira, Vila de Frades e Portel.

Afinal mais não foi do que aproveitar o facto dos camaradas terem vindo ao fim-de-semana na arena lisboeta, para lhes invadir o gulag alentejano.
LNT
Rastos:
USB Link-> Água Lisa João Tunes - Dificuldades de intrepretação

-> a Terceira Noite Rui Bebiano - Reunião Magna

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Botão Barbearia[0.944/2008]
Sem comentários, Adelante!PCP

1.3.14. Importante realidade do quadro internacional, nomeadamente pelo seu papel de resistência à «nova ordem» imperialista, são os países que definem como orientação e objectivo a construção duma sociedade socialista – Cuba, China, Vietname, Laos e R.D.P. da Coreia. Com percursos e experiências distintas, estes países deparam-se com problemas e contradições inerentes ao próprio processo de transformação social, condicionados e ampliados pelas relações capitalistas dominantes a nível internacional. Sujeitando-os a todo o tipo de pressões políticas e económicas, ameaças militares, operações de subversão e campanhas mediáticas de intoxicação, o imperialismo visa a desestabilização destes países apostando numa reversão das suas opções de transformação social. Tais pretensões encerram graves perigos para a segurança internacional e, a vingarem, significariam um enorme retrocesso da luta libertadora. Independentemente das avaliações diferenciadas em relação aos caminhos e às características destes processos, e das interrogações e inquietações que nos possam suscitar, face à concepção programática própria do PCP de socialismo para Portugal, mas entendendo que não há modelos nem vias únicas para a construção da nova sociedade liberta da exploração do homem pelo homem, o PCP considera de fundamental importância reconhecer e assegurar o direito dos povos destes países a decidir livremente sobre o seu próprio caminho. É esse o seu interesse e o interesse da causa do progresso social e da paz em todo o mundo.

LNT
Rastos:
USB Link
-> XVIII Congresso do PCP Projecto de Teses

terça-feira, 8 de julho de 2008

Botão Barbearia[0.565/2008]
Copy/paste controleiro
Ingrid Betancourt

Pela Joana Lopes do blog Entre as brumas da memória chego a uns quase incompreensíveis textos de Vitor Dias onde cita extractos de diversas caixas de comentários bombardeadas com o copy/paste militante dos controleiros do costume.

Ingrid Betancourt
A manipulação é tão mal feita que não há quem não entenda as técnicas de defesa do indefensável, mas ainda assim Vitor Dias insiste na tentativa de branqueamento dos parceiros narcotraficantes do PCP, terroristas reconhecidos e proibidos no nosso espaço europeu. (leia-se o jornal oficial da UE)

O PCP insiste em esconder o que é visível aos olhos de todos, isto é, que a revista Resistência referida no seu comunicado (2006) que abaixo se transcreve em nada se distingue do movimento terrorista FARC.ep.

Ingrid Betancourt
Claro que para o PCP a legalidade no espaço comum pouco interessa. O PCP continua a entender que a democracia serve só como trampolim para a ditadura que defende, ditadura onde os métodos das FARC são aceitáveis e defensáveis.

Pela parte que toca a este barbeiro a propaganda ao PCP acaba neste Post. Acaba da melhor maneira, reconheço, porque acaba com a satisfação de saber Ingrid Betancourt livre das garras dos bandidos de que o PCP se declara aliado.

Sobre o resto o Tomás Vasques já aqui disse tudo o que havia para dizer.
A propósito das notícias
sobre a presença das FARC na Festa do «Avante!»

(07.09.2006)
Tendo em conta as notícias vindas a público pela comunicação social e respectivas declarações de entidades diplomáticas e do estado português sobre a presença das FARC na Festa do “Avante!” torna-se público o seguinte:
«1 - A exemplo de anos anteriores, participaram na Festa do “Avante!” – a convite do PCP – 43 partidos e organizações progressistas de todo o mundo, transformando-a num importante acontecimento internacional e num grande espaço de solidariedade internacionalista e de luta contra o imperialismo. Facto que, por si só, revela os profundos laços de cooperação e amizade que o PCP mantém com partidos e povos de todo o mundo e que raramente é noticiado pela comunicação social portuguesa como um dos aspectos mais ricos da Festa do “Avante!”
2 - Os princípios que norteiam os convites decididos pelo PCP para a Festa do “Avante!” e outras iniciativas, baseiam-se exclusivamente na sua política de relações internacionais e na solidariedade dos comunistas portugueses para com aqueles que em todo o mundo desenvolvem processos de resistência e luta contra as políticas anti-sociais, antidemocráticas e belicistas das principais potências imperialistas, ou de governos claramente manietados e instrumentalizados por essas potências – como é o caso do governo colombiano. Assim, estiveram em Portugal organizações de países e povos que prosseguem corajosamente processos de luta contra essas políticas como são exemplos o Partido Comunista Libanês, várias organizações palestinianas, nomeadamente a OLP, o Partido Comunista de Cuba, o Partido Comunista da Boémia e Morávia, etc…
3 - No quadro dos convites efectuados para a Festa do Avante - de acordo com os princípios enunciados anteriormente - estiveram presentes nesta iniciativa duas organizações provenientes da Colômbia a saber: O Partido Comunista Colombiano e a Revista “Resistência”.
4 - O PCP aproveita esta oportunidade para denunciar as tentativas de criminalização da resistência ao grande capital e ao imperialismo e para reiterar a sua frontal oposição à classificação pelos EUA e União Europeia das FARC - uma organização popular armada que há mais de 40 anos prossegue, entre outros objectivos, a luta pela real democracia na Colômbia e por uma justa e equitativa redistribuição da riqueza, dos recursos naturais da Colômbia e da posse e uso da terra – como organização terrorista.»

Nota do Gabinete de Imprensa do PCP
LNT
Rastos:
USB Link-> Entre as brumas da memória - Joana Lopes
-> Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos - Tomás Vasques

-> Jornal Oficial da UE
-> PCP

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Botão Barbearia[0.005/2008]
Soltem os prisioneiros

Sentado, porque é assim que se deve esperar, tanto pela libertação dos reféns das FARC, como pela intercessão, ou uma única palavra, dos seus amigos do PCP, para que Chavéz tenha êxito na libertação que os bandoleiros colombianos anunciam.

Quedo-me sentado e quieto porque o que interessa é a libertação, seja por intervenção de Deus, ou do Diabo.
LNT

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Botão Barbearia[0.030/2007]
Espantoso

O camarada Jerónimo de Sousa é espantoso.

Na entrevista que hoje dá ao o Público demonstra como as FARC, embora possam utilizar métodos com os quais diz nem sempre concordar, estão no direito de combater como combatem.
Nem uma palavra sobre o narco-tráfico, nem uma outra sobre os raptos e assassínios feitos entre gente que nada tem a ver com o regime colombiano.

Espantoso!

As duas questões de início de conversa serão ficcionadas na rubrica "na cadeira com afecto" mais logo, assim que chegue a casa.
LNT