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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Portugal wash machine

Máquina de lavarConsta que a TAP está a caminho de ser privatizada por dinheiros sul-americanos e que só haverá um comprador interessado.

Depois da EDP ter entrado na máquina de lavar que trata da higienização das notas sujas com trabalho semiescravo e exploração infantil, depois do BPN (e outros) ter entrado na máquina para lavar o sangue dos diamantes e a miséria do crude, chegou a altura de lavar cifrões sem se querer sequer saber de que plantações brotam.

Portugal branqueia com o seu tecido estratégico como se fosse uma máquina de lavar que funciona com qualquer detergente desde que esse produto faça espuma e independentemente dos efeitos abrasivos causados pelo amaciador que usa.
LNT
[0.460/2012]

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Escadeado à guilhotina

Corte cabeloAo contrário do que se passa nos táxis, nas barbearias, principalmente naquelas onde há tira-dentes a sangradores, as conversas não são só feitas para agrado da clientela mas também para que, quando no assento se repimpam os clientes mais exigentes em termos de escanhoado perfeito, se sinta que a navalha, a escapar, é capaz de cortar uma orelha. Raramente se dá a volta à praça exibindo o troféu, é verdade, mas a orelha, num tempo em que os cuidados de saúde estão pela hora da morte, acaba invariavelmente no lixo misturada com o resto da trunfa a varrer após a tosquiadela.

Os avisos estão bem destacados na montra ao lado. Pode-se fumar, o acordo ortográfico há-de ser matéria para as calendas, aceitam-se manicuras desde que devidamente credenciadas e diplomadas, o estabelecimento foi plivatizado e the rabbits transform come from outerspace to take over the world!

É por isso (por não haver o costume de dar a volta à praça a exibir o troféu) que muitas vezes passa desapercebida a conversa do barbeiro, como por exemplo aconteceu aqui e aqui, sem que alguém tivesse dado grande relevo, mas que agora não há gato pindérico que não levante o topete para amarfanhar a decisão. É o que dá economistas, na vertente da engenharia financeira, meterem as mãos no rabecão.

Espera-se que este deslize não se transforme em trambolhão e que em vez de uma orelha não haja quem venha a perder a cabeça.
LNT
[0.031/2012]

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

IDIPI

LâmpadaE assim, com a parolice instalada no poder (capaz de fazer um chinês morrer a rir), lá se promoveu a cerimónia com pompa, circunstância e muita questão idiota colocada por uns senhores que se dizem jornalistas.

Nada de inglês macarrónico, ou técnico, como antes se dizia, mas sim na língua pura de Shakespeare até parecendo que os estrangeirados que nos governam falam mais rápido quando se sabujam em inglês.

Quando um negócio da China se transforma num Conselho de Ministros, mesmo que os adquirentes considerem uma pechincha e os vendedores lhe dêem relevo que faça os lusitanos sentirem-se vendidos e mal pagos, ficamos todos esclarecidos sobre o patamar onde esta gente quer colocar os Heróis do Mar, Nobre Povo, Nação Valente e Imortal.

A EDP foi, por um dia, a IDIPI. Os objectivos passarão a ser escritos em português e mandarim e o democrático poder de Tiananmen Square passou a decidir quando é que podemos apagar a luz.

Se ao menos, em vez da IDIPI, lhes tivéssemos impingido o BIPIENE (coisa de que nunca mais alguém falou)...
LNT
[0.617/2011]

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Plivatização da EDP

EDP ChinesaConfesso que gostei de sabel que a EDP se concletizou como um negócio da China.

Gostei, embola tivesse plefelido que a EDP não se tivesse plivatizado.

Mas já que o fez, tenho tlês lazões pala fical agladado, a sabel:

1 – Saímos debaixo das saias alemãs que nada nos tlazem de novo a não sel a seu intelesse de ajudal com uma mão pala recebel o letolno com as duas;
2 – Ablimos novos holizontes que falão com que os glandes senholes da Eulopa comecem a entendel que, ou este continente passa a sel solidálio com os seus memblos, ou colle o lisco de vel escapal intelesses eulopeus pala mãos telceilas.
3 – Demonstlámos aos “melcados” que há “melcados” altelnativos e que, ou as suas avaliações deixam de sel ditatoliais, ou acabalão pol sentil o efeito da deslocalização das influências.

São as tlês razões do meu aglado embola em nada me aglade que a Eulopa e os “melcados” ocidentais estejam a plovocal este tipo de lespostas.
LNT
[0.613/2011]