quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Off course.. sure... shore

Pastel de BelémBelém tem destas coisas. Serve o divino. Evoca a fé. Remite as culpas e concebe sem pecado.

Belém tem pastéis. Afonso de Albuquerque, com as barbas de molho, atesta-o do alto do pedestal, virado de costas para a fábrica dos ditos e de frente para a Trafaria como que à procura do cacilheiro onde Sebastião há-de regressar com a sua multidão de fantasmas do norte de África e de terras de Santa Comba.

Belém é milagreiro. Faz da manjedoura local de culto. Ressuscita dos mortos. Faz nascer duas vezes, uma pelo anúncio de Gabriel a outra pela proclamação de Ratton e pelas línguas de fogo de Ricardo, de Escribá, do BPN, ou lá do que é.

Ninguém há-de calar a voz do povo, o ano chinês de 2011 já chegou e é do coelho, da coelha e de outros láparos.
LNT
[0.025/2011]

3 comentários:

Daniel Santos disse...

eu fico-me pelos pasteis.

Ponto de Vista disse...

Só pelos pasteis? Acho pouco, embora seja grande apreciador de tal iguaria. Concordo consigo, meu caro barbeiro. Recomendo uma visita às contas do TC. Pasme-se com a indiferença...

Luís Novaes Tito disse...

O texto trata de branqueamento. É como o OMO.