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segunda-feira, 9 de março de 2015

Ainda falta um ano

Bolo-reiQuando o mais desvalorizado e impopular Presidente da República que tivemos até hoje em Portugal se arroga deixar lavrado nos seus panfletos autobiográficos o perfil que deverá ter o seu sucessor, ficamos com a certeza absoluta da incapacidade que tem de realizar a introspecção necessária para perceber o desamor da Nação.

Foi por esta mesma razão (arrogância ensimesmada) que Cavaco proclamou que as exigências de esclarecimento que o Primeiro-ministro deve ao País sobre os seus incumprimentos contributivos mais não são do que campanha político-partidária.

Como ele diz, um Presidente deve ter bom senso na pronúncia que faz. Perante o consenso existente sobre o seu desempenho não nos resta dúvidas do bom senso que lhe assiste.

Felizmente, daqui a praticamente um ano, deixará de nos azucrinar a paciência com os seus recados e conselhos.
LNT
[0.136/2015]

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Impossível ajudá-lo a acabar com dignidade

bolo-reiAldrabão não é só o que mente mas também o que usa subterfúgios para poder mentir atribuindo a mentira a outros.

Mesmo que depois de desmascarado continue a dizer que a mentira com que mentiu foi "mentira, mentira!"

É desta massa que se faz o outro bolo-rei “não vou retirar o 13º mês” substituindo a prenda pela fava imediatamente após ter embolsado os votos e que hoje, olhando para um espelho e medindo a sua prática, diz que as promessas em política são contos para crianças.

Esta gente não se enxerga, como diria um outro aldrabão que em tempos conheci.
LNT
[0.055/2015]

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Nouvelles e novelas

Cavaco China
O Terreiro do Paço engala-se para receber nuestros hermanos na final da Luz. Os turistas são aos magotes. O paquete lá está, ao fundo da rua dos Bacalhoeiros, a despejar para a Augusta rua de Lisboa gente de países docemente intervencionados porque os seus governos não permitiram colossais assaltos ao poder.

Por cá o PIB, caído há muito, só agora é capa de jornal para comprovar que tudo isto que tem sido apresentado como milagre foi só conseguido pelo saque autorizado a esta gente mergulhada no pote.

Na China também continua o cruzeiro, mas ao contrário de cá, os nacionais arreganham para cima os cantos da boca, em sorriso, e os estrangeiros arreganham-nos para baixo, devido ao treino de abocanhar. (aquela gravatinha laranja é como o algodão)

Bom fim-de-semana. Aproveitem a praia antes de terem de pagar para lá poder ir.
LNT
[0.165/2014]

quarta-feira, 14 de maio de 2014

As badaladas do Caldas

Bébés chinesesQuando no Caldas soarem as badaladas de 1640 e o fogoso cavalo dos dentes brancos se voltar a transformar num rato, quando o brilhante atrelado laranja voltar a ser a abóbora retornada em que se transformou há muito, só vai sobrar o sapatinho de cristal e a procura do pezinho que lhe sirva.

Nós, os personagens desta fábula da treta, desta fantasia de estarmos melhor por estarmos mais purificados e pobres, voltaremos a ser os servos e os nossos filhos vão ter de continuar a servir os príncipes no carrego da chinela que lhes garanta uma formosa gata borralheira.

Enquanto isto, o inclino* de Belém anuncia no Império do Meio que gostaria de ver uma linha alada directa entre o Mar da Palha e o Rio Amarelo sem sequer tentar saber as razões que levaram a companhia de bandeira a abandonar a rota de Taipa. Pouco lhe interessa, a demagogia que o assiste é sempre mais forte, e como o seu sonho é, à laia do homem da Indústria e das Imperiais, diminuir a taxa de desemprego exportando os desempregados nem que seja para uma roleta chinesa que controla a natalidade preferindo importar gente já formada a ter que a formar, não hesita no sound byte.

Aguardemos as badaladas, as mais sérias que soarão no dia 25, para ver se os ratos e as abóboras tomam consciência do desprezo que por aí lhes têm.

Este 1640 dos ratos do Caldas sem defenestração anunciada será aquilo que nós quisermos, sendo certo que a praga se propagará caso não se blinde o pote que lhe continua a encher a prosápia.

*para evitar que os habituais correctores ortográficos que abundam por aí venham chamar à atenção, declara-se que a palavra foi escrita com o propósito que tem.
LNT
[0.157/2014]

quinta-feira, 13 de março de 2014

Cavaquistão Oralmente oral

Animais vestidosOra então vamos lá a escrever oralmente mais este inconseguimento a que nos condenaram aqueles que elegeram esta tropa de choque que condiciona a populaça do Cavaquistão Ibérico.

Depois de três anos a berrarem que o mal do Mundo se chamou Sócrates, ajustaram agora a agulha para o segundo maior mal que será uma saída sem consensos (esta da saída é a mais apalhaçada e cínica mentira que têm para nos vender). Esta gente que fala oralmente não tem pingo de vergonha na cara e olha para os nossos olhos através de ecrãs porque não se atrevem a fazê-lo na rua.

Bem poderão proibir a palavra renegociação e usar a fórmula manuelina do “chamem-lhe o que quiserem, mas não lhe chamem casamento” que nunca nos desviarão do conceito de que os eleitos pelo povo devem a esse povo a obrigação de defesa. Seja militar, seja civil.

A defesa dos interesses estrangeiros e das mafias organizadas mundialmente para sugar os mais débeis até ao tutano, são uma afronta ao povo que os elegeu, coisa que, quando as pessoas tinham vergonha na cara, se chamava traição.

Fica oralmente escrito e para mais escrito na Net para que nunca seja apagado.
LNT
[0.095/2014]

Vómito nacional

Coelho tamborDiz-nos, sem cessar, o Senhor Professor Doutor Reformado Presidente da República, no seu mandato de influência dedicado àqueles que nele votaram e a mais alguns, poucos, que não tendo nele votado não façam ondas, que o actual Governo a que preside é para durar até ao fim do mandato e que a sua doutrina (dele e do Governo – porque o Governo é seu) necessita, como de pão para a boca, de consenso alargado para garantir que nunca mais se viverá em Portugal acima da possibilidade, sendo que a única possibilidade admitida e razoável é a de fazer com que meia-dúzia viva bem à custa de todos os restantes.

As provas do que se entende por consenso alargado estão à vista.

Independentemente da validade do manifesto e da categorização de "notáveis" que querem atribuir aos seus subscritores, a verdade é que nunca se tinha visto um consenso tão alargado sobre qualquer outra matéria.

Acontece que o consenso não foi no sentido do que o Senhor Professor Doutor Reformado Presidente da República ditou e, por isso, não vale como consenso. E quem não for consensual com SEXA, zás!

Nem o António das botas, nem o Zé dos bigodes, nasceram tantas vezes.

Um vómito.
LNT
[0.094/2014]

terça-feira, 5 de novembro de 2013

O poder do CDS-PP (editado e actualizado) *

CDS-PPO irrevogável e agora inenarrável * vice-coiso de Portugal continua na senda do ilusionismo contorcionista que faz parecer um irrelevante Partido num Partido importante e que transforma a imagem do povo português numa pantominice.

Depois de Paulo Portas ter sacrificado os colossais esforços dos contribuintes portugueses a uma estratégia pessoal para conseguir obter, em seu proveito pessoal, a vaidade de ser vice-coiso, passeia-se por esse Mundo fora carregando de ridículo o País, ora por nos representar como povo subserviente perante o poder do dinheiro que o fascina, ora por não ter a mínima noção do respeito devido às comunidades que contacta.

O vice (sub)-governo que Portas lidera inclui um Ministro Vespa que tem para a pós-troika a aplicação de medidas por si não defendidas no entretanto da troika, uma Ministra que não tem a mínima noção do que se passa no seu Ministério e um recente Ministro que renegou tudo aquilo por que se bateu antes de tomar posse e que entende que a economia portuguesa é a negociata dos sectores de refrigerantes que dirigiu até pôr os pés na Horta Seca.

O irrelevante CDS-PP exerce o poder como se tivesse alguma expressão política num Governo sem rei nem rock que confunde liderança com prepotência. É o que dá terem-se posto todos os ovos chocos no mesmo cesto.

* Como o artigo do “HojeMacau” passou a inacessível (dizem que por excesso de tráfego) fica aqui o pdf recuperado através da Cache do Google.

LNT
[0.426/2013]

O poder do CDS-PP

CDS-PPO irrevogável e agora inenarrável vice-coiso de Portugal continua na senda do ilusionismo contorcionista que faz parecer um irrelevante Partido num Partido importante e que transforma a imagem do povo português numa pantominice.

Depois de Paulo Portas ter sacrificado os colossais esforços dos contribuintes portugueses a uma estratégia pessoal para conseguir obter, em seu proveito pessoal, a vaidade de ser vice-coiso, passeia-se por esse Mundo fora carregando de ridículo o País, ora por nos representar como povo subserviente perante o poder do dinheiro que o fascina, ora por não ter a mínima noção do respeito devido às comunidades que contacta.

O vice (sub)-governo que Portas lidera inclui um Ministro Vespa que tem para a pós-troika a aplicação de medidas por si não defendidas no entretanto da troika, uma Ministra que não tem a mínima noção do que se passa no seu Ministério e um recente Ministro que renegou tudo aquilo por que se bateu antes de tomar posse e que entende que a economia portuguesa é a negociata dos sectores de refrigerantes que dirigiu até pôr os pés na Horta Seca.

O irrelevante CDS-PP exerce o poder como se tivesse alguma expressão política num Governo sem rei nem rock que confunde liderança com prepotência. É o que dá terem-se posto todos os ovos chocos no mesmo cesto.
LNT
[0.424/2013]

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Fingidores

MagritteA estoria da TSU vai servir de bode expiatório para o assalto radical aos bolsos dos contribuintes. Esta gente sempre foi expedita em golpadas de engano para levar avante os seus intentos. Apresenta primeiro o pior para depois impor o muito mau.

A cobardia com que normalmente esconde a ideologia caracteriza a acção:

Foi assim quando, alinhados com o Presidente da República, fizeram acreditar que era necessário recorrer à Troika depois de terem chumbado as alternativas já negociadas com os nossos parceiros europeus. A culpa ficou para o Governo anterior;

Foi assim quando avançaram com o assalto inconstitucional e iníquo para convencerem que tinham de assaltar todos. A culpa ficou com o Tribunal Constitucional;

É agora assim para a estucada final. A culpa fica com o povo português que se pronunciou na rua e com o Conselho de Estado que os fizeram recuar no cavalgar do empobrecimento fanático que pôs Portugal a trote.

Cada um destes subterfúgios produziu mais saque para disfarçar de incompetência os intuitos ideológicos duma extrema-direita camuflada de laranja que ambiciona destruir a veleidade de querermos ser europeus.

Pedro Passos Coelho é o testa-de-ferro que lança esta porcaria na ventoinha. Quanto mais ela se espalha mais a nossa pele parece não conseguir viver sem o seu perfume.

Paulo Portas continua a fazer o que sempre fez. Joga ao toca-e-foge, faz de caixeiro-viajante para fingir que não vê, trai e mente de igual forma como o faz Coelho, mas bate-o em dissimulação e em fingimento.

As televisões blindadas com vendedores de banha-da-cobra distraem remetendo para trás aquilo que é da exclusiva responsabilidade deste governo (que é resolver a questão) e desfraldam o trapo da oposição incutindo a ideia que é a ela que compete fazer aquilo que é obrigação do poder.

E todos os dias encolhemos, ficamos mais pobres, menos europeus e mais desiguais.
LNT
[0.447/2012]

terça-feira, 5 de junho de 2012

A farinha e o saco

Olhos Ferreira LeiteDe vez em quando, Manuela Ferreira Leite diz o que toda a gente sabe, diz o que toda a gente diz e diz aquilo que os seus também sabem mas querem fingir que não sabem. O tal acordo com a Troika, que já não é o que foi assinado pelo PS, PSD e CDS, mas outro que o PSD e CDS têm andado a modificar às pinguinhas para que ninguém dê por isso, nunca foi feito para ser cumprido, porque é inexequível.

Foi exigido pelo PSD (lembram-se dos números de circo que Catroga fez na altura e que não valiam um pentelho) numa estratégia afinada com o inquilino aposentado do Pátio dos Bichos para ajustar contas com aqueles que ele anunciou não serem dos seus no dia em que foi reeleito pela menor maioria de sempre.

Ferreira Leite sabe, mas não diz que sabe, que o memorando é o bode expiatório para que, custe o que custar, os portugueses deixem de ter uma classe média-média e média-baixa que tem de ser empobrecida para que a classe média-alta e a dos novos-ricos possam dispor do excesso de oferta de mão-de-obra o que lhes permitirá rendimentos de nível superior.

O memorando será revisto, como não poderá deixar de ser, mas só o será quando o trabalho deixar de estar regulado, a saúde deixar de ser um serviço nacional, a necessidade de trabalhar a qualquer preço for realidade e as escolas voltarem a ser o meio de diferenciação entre os dominantes e a ralé que entretanto se atreveu a deixar de saber os ofícios que lhes estavam destinados por nascença.

Manuela sabe que esta é a estratégia e até nem se importa que ela se faça mesmo com a suspensão da democracia. Só tem medo que a dose esteja a ser forte de mais e que o povo se aperceba da marosca.
LNT
[0.292/2012]

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Moiral a caminho do pasto americano

Vaca IndioParece que Sua Excelência evocou a lenda do Moiral para demonstrar aos portugueses a sua infinita sabedoria económico-financeira e doutrinar o rebanho no seu pensamento de como sair do atoleiro em que ele, e outros como ele, enfiaram o ovelhame.

Conta a lenda do Moiral, segundo reza Sexa, que:
"Para esse Moiral, que conduzia ao longo dos séculos os seus rebanhos para as terras altas, não havia fim-de-semana, não havia férias, não havia feriados, não havia tão pouco pontes em nenhumas circunstâncias"
o que chega para entender que, mesmo com a adaptação de remate feita aos tempos modernos, o pensamento de pobreza expresso por Passos Coelho e Portas é fundamentado na pastorícia.

Os laivos anteriores relativos à bovinidade, sorriso das vacas e o bom comportamento das bestas a caminho da ordenha, já nos tinham dado a dica do regresso à teoria dos bons alunos dos tempos áureos do cavaquismo.

Um rebanho quer-se submisso, ordeiro, crente no destino e no fado. É o conceito do dia da raça que Sua Excelência gosta de evocar quando fala de Camões. Possivelmente por nunca o ter lido, possivelmente por entender que a epopeia portuguesa para chegar à canela e à pimenta só se deveu a lideres poderosos rodeados de marujos pobres a penar de escorbuto.

Enquanto o Moiral embarca para terra ianque o rebanho que leva ao cajado já se lambe a pensar na relva verdejante da Casa Branca. Oxalá o cão de água português das filhas de Michelle não lhes morda nas canelas.
LNT
[0.501/2011]

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

da unidade do Estado

TÍTULO II
PRESIDENTE DA REPÚBLICA

CAPÍTULO I
Estatuto e eleição
Artigo 120.

Definição
O Presidente da República representa a República Portuguesa, garante a independência nacional, a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições democráticas e é, por inerência, Comandante Supremo das Forças Armadas.

Constituição da República Portuguesa
VII Revisão Constitucional (2005)

Pela primeira vez, desde que a República Portuguesa se fez democracia, existe um Presidente que não me representa porque, como votei noutro que não nele, me sinto, tal como os dois outros milhões e tal de portugueses que o fizeram, atingidos pelo ataque que a todos nós dirigiu no seu discurso de vitória.

É o mesmo Presidente que agora anuncia que uma das suas prioridades é a contenção do endividamento externo e que foge ao corte dos vencimentos decretado para todos os “servidores do Estado”, como ele chama aos trabalhadores da administração pública, abdicando do vencimento do cargo para que foi eleito por ter optado por receber mensalmente as pensões acumuladas legais, mas imorais, que detém.


É o mesmo Presidente reincarnado e seríssimo que declarou que, a haver uma segunda volta nas eleições, os juros iriam continuar a subir, e se esqueceu de avisar os "mercados" de que os portugueses prescindiram da segunda volta.


Só para dar por finda a razão das minhas razões quando, durante a campanha eleitoral, defendi que se deveria evitar a reeleição do actual Presidente da República, aqui fica para memória uma rara unanimidade portuguesa.

LNT
[0.016/2011]