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sexta-feira, 20 de março de 2015

Irresponsáveis e impunes

IrresponsáveisO Governo mais desresponsabilizado que alguma vez existiu em Portugal acaba de assumir a sua irresponsabilidade fazendo rolar cabeças na Administração Tributária que superintende mas de que não assaca a carga política. Já quando se trata de vanglória dos sucessos do combate à evasão fiscal, ou da arrecadação do saque que promove, sabe chamar a si os louros políticos.

Todos conhecemos exemplos de membros de governos por esse Mundo fora onde os respectivos titulares assumem as falhas das administrações que tutelam e, até mesmo em Portugal, já vimos Ministros caírem com pontes que colapsaram (que não tinham sido construídas nem monitorizadas por si).

Dos dirigentes da administração empossados pelo actual Governo já assistimos a demissões por faltas radicais na informática da Justiça, nos hospitais tutelados pela Saúde (onde se tem morrido muito acima da média anterior), nas escolas e no inadmissível processo de início do ano escolar da Educação pública e agora na AT das Finanças e, por processos judiciais, na Administração Interna (único caso onde um governante assumiu a responsabilidade política), na Secretaria Geral da Justiça e em muitos outros de que já nem temos memória, para citar uma expressão em voga na fuga às responsabilidades também em alta pela finança e pelo mundo empresarial da nossa terrinha.

Até as dívidas contributivas do Primeiro-ministro viram o ensaio de responsabilização dos funcionários que não o notificaram para pagamento de prestações que ele deveria ter liquidado voluntariamente de forma atempada.

O Governo é o órgão de condução da política geral do país e o órgão superior da administração pública. (Artº 182 da CRP)

Como vivemos num País de costumes aparentemente brandos a resposta virá com a onda abstencionista por descrédito político, uma parede de lamentos que anunciam o fim dos tempos que correm.
LNT
[0.154/2015]

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Varrer

Paulo Teixeira da CruzQue toda esta gente é uma cambada de irresponsáveis já se desconfiava.

Agora, com a declaração feita pela senhora Ministra de que: "no dia que sentir que tenho alguma responsabilidade política seria a primeira a tirá-la" passámos a ter a certeza.

À irresponsabilidade política soma-se a incompetência e a inimputabilidade resultante do seu não sentir.
LNT
[0.022/2015]

terça-feira, 17 de junho de 2014

Outra vez quatro a zero

SelfieCavacoNão, não foi só um jogo de futebol, como para aí leio. Foi uma multidão nas ruas que esteve especada frente aos grandes painéis espalhados por toda a parte, foram emigrados por todo o Mundo colados aos ecrãs onde se reuniram, Foi a Merkel a rir e a festejar mais uma vitória sobre os lusos. Foi o abandonar de todos os espaços onde estiveram reunidos portugueses, com o rabo entre as pernas como sempre fazem quando lhes vão ao bolso, à saúde, à educação ou às reformas.

Não, não foi só uma goleada de quatro a zero num jogo de bola. Foi mais uma porrada inaceitável e um atirar de culpas para "foi só um jogo de futebol", "o futebol é isto", "o árbitro foi ladrão" e um "correu tudo mal".

Porque tudo sempre há-de correr mal quando todas as condições se reúnem para que tudo corra mal, seja "só num jogo de futebol", seja na política nacional ou internacional, seja na irresponsabilidade com que se usa e mobiliza o sentir nacional.

Não, não foi só um jogo de futebol. Foi a falta de brio de uma equipa milionária que, tal como o poder que temos, se contenta com o pouco, poucochinho e que, tal como o maior partido da oposição, prefere dividir a reunir, sem se perceber que as equipas só serão vencedoras se as estrelas prescindirem do brilho individual.

Foram as bandeiras nacionais enroladas (que foram incitadas durante um mês para que se desfraldassem), foi a frustração, foi a perda e foi um objectivo nacional não alcançado (porque o bombardeamento da propaganda - selfies incluídas - tinha transformado o "só um jogo de futebol" numa conquista nacional).
LNT
[0.239/2014]

terça-feira, 2 de julho de 2013

Não me demito e não aceito a demissão de quem se demitiu

Passos Coelho

Aquilo que estamos a viver em Portugal é qualquer coisa que passa todos os limites de imaginação.

O Primeiro-ministro de um Governo de coligação que se comporta como um miúdo do jardim-escola e que decidiu o absurdo convencido que assim mostrava quem manda, dois ministros de estado que se demitem em dias seguidos, sendo que um deles é o líder do Partido muleta da coligação, o chefe do governo que nunca negociou com quem quer que fosse e que agora diz ao País que tudo fará para conseguir o consenso que não procurou há menos de 24 horas, o Presidente da República que empurra a sua responsabilidade pelo regular funcionamento das instituições para os Partidos políticos que não têm instrumentos para derrubar o Governo (por já terem queimado as moções de censura da sessão legislativa), o líder do Partido muleta que se demite sem concertar com os seus militantes que exercem cargos governativos uma estratégia (inclusivamente deixando que um deles tenha tomado posse no momento em que fazia saber ao País que se demitia).

Como foi possível que o povo deste País tenha elegido tais gentes? Sim, sei que disse no início do texto que aquilo que se está a passar ultrapassa todos os limites da imaginação, mas já algo de muito mau se podia imaginar desde o início, desde o inacreditável que se passou nas campanhas eleitorais, tanto nas do Presidente da República, como nas legislativas.
LNT
[0.205/2013]

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Cartoons colossalmente desviantes

Bugs BunnyNa infantilidade das desculpas do costume, Passos Coelho não se cala com a "pesada herança". Passado praticamente um mês desde que tomou posse continua a atirar com números reveladores de buracos que todos os dias parecem maiores. Fico sem perceber se o valor que vai acrescentando é resultante de mais um desvio do seu mandato sem que sejam tomadas as medidas a que se comprometeu, ou se ainda anda a fazer levantamentos anteriores para tentar justificar uma acção futura, como fez com a "necessidade de prudência" com que mandou às malvas as promessas eleitorais.

Sabe-se que o endividamento externo aumenta ao dia e que, por este andar em que muito se anuncia, mas pouco se faz, é possível atingir o "desvio herdado" elevado a uma qualquer potência.

Trinta dias não é muito tempo, mas é tempo suficiente para alguma coisa que vá para além da propaganda se a criancice de menino manteigueiro de apontador em riste recolher o dedo, fizer alguma coisa e se concentrar em deixar de complicar a vida dos portugueses com uma irresponsabilidade inadmissível num Primeiro-ministro.

A Comissão não comenta. Provavelmente não gosta que a acusem de incompetência, uma vez que também é ela que Passos Coelho acusa, pois tem responsabilidades no apuramento dos factos que determinaram a concessão do apoio. Remete a avaliação para a altura própria e nessa altura julgará.

Iremos saber, nesse momento, em que mandatos se verificaram os desvios que Passos Coelho insiste em empolar.
LNT
[0.284/2011]