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segunda-feira, 13 de julho de 2015

Valor

Euro EscudoAinda não se concretizou o acordo que mantém a Grécia no Euro mas finalmente conseguiu-se a base de entendimento para que esse acto de bom senso europeu possa ser possível.

Direi que, em termos de negociação, ninguém saiu a perder e que os únicos derrotados em todo este imbróglio foram os radicais extremistas que não conseguiram sair do finca-pé em que se tinham entrincheirado.

Falar em capitulação, quando o que o governo grego conseguiu foi transformar as condições exigidas pelos credores para obter uma dezena de milhares de milhões num acréscimo de setenta (quase) oitenta milhares de milhões, parece-me manifestamente errado.

Se fosse um mero contabilista, como são quase todos os economistas que se prontificaram a defender, nos últimos tempos, que a Grécia tinha de se subordinar aos ditames do capital, reconheceria agora uma vitória estrondosa dos gregos por terem conseguido vender o (praticamente) mesmo pacote de austeridade por quase oito vezes mais do valor que lhe queriam impor até ontem.

Tivesse o nosso governo conseguido isso na venda do Novo Banco ou da TAP que aqui estaria eu para o elogiar.

Foi obra.
LNT
[0.244/2015]

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Decididamente não somos a Grécia

Dijsselbloem VaroufakisPor lá existe quem acredite em "contos de crianças". Por cá há quem não acredite neles (PR e Governo) mas que não pára de tentar impingi-los a adultos.

Por lá existem políticos dignos, no poder, que tudo fazem para defender o seu povo. Por cá há um povo que não deixa de sofrer indignidades dos seus políticos no poder.
LNT
[0.109/2015]

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Cachecóis

Cachecol
Tanta coisa devido a um cachecol e afinal também tenho um ainda mais antigo do que o do Prof., também oferecido pela minha mulher e não sou do Syriza.

Diz-se que o diabo está nos pormenores mas isto começa a ser por menor demais.
LNT
[0.095/2015]

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Vacinas

VacinaPrimeiro foi o medo (antes das eleições). Depois dos gregos votarem foram as ameaças. Agora é a teoria de que, se os helénicos forem devidamente punidos por terem vontade de mudar contra os ditames dos “democratas” que se julgam os donos das democracias, isso será uma vacina para todos os que estão a pensar comportar-se como gregos.

Quando Coelho diz que Portugal não é a Grécia, com aquele sorrisinho infantilizado com que julga poder dar lições ao Mundo por considerar a mudança como “um conto de crianças”, esquece-se que a frase tem muito de verdade, embora a verdade não seja aquela que ele pensa ser.

A Grécia não é Portugal porque não tem o território no cu do Mundo, porque faz fronteiras tampão com vários “mundos”, porque não só tem água a molhar-lhe os pés, como Portugal, como tem também fortes possibilidades de ter por baixo dessas águas um mar de matérias-primas.

Portugal não é a Grécia porque, para a NATO, os Açores são uma bomba de gasolina ao passo que as bases situadas na Grécia podem ser bombas relógio.

É por isso e por muitas outras coisas que diferenciam a Grécia de Portugal, entre outras a dos gregos não serem mansos como os portugueses e dos detentores do poder na Grécia não serem uns pau-mandado da bota alemã, que a historieta da “vacina” só muito dificilmente se poderá vir a aplicar uma vez que, quem sabe destas coisas, sabe também que as vacinas mal manipuladas correm o risco de se transformarem em foco de pandemia.
LNT
[0.050/2015]