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terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Atracção fatal, €€€€€, vacinas, União Europeia e sopa fria

O pedido de casamento fez-se há uns meses na margem sul entre bólides a cheirarem a novo e acepipes engordurados de pasteis de bacalhau. A boda foi marcada ontem com juras de felicidade eterna e crocantes pastelinhos de Belém.



Todas as portuguesas e portugueses foram convidadas e convidados para a festança que terá por entrada um vibrante e picante gaspacho em substituição da habitual vichyssoise porque o tempo pandémico não está para nouvelles cuisines e os milhões europeus que se anunciam para o enlace estão destinados a uma noite de núpcias sem preliminares e em alta velocidade.

O repasto será servido no centro cultural do cavaquistão animado com a banda da presidência portuguesa europeia e terá por prato principal o xarope boticário anti-SarS-Cov2 servido em agulha fina, algodão de trufas e juice de proteína spike, regado com um albardado cirúrgico branco e azul, colheita reserva de 2020.

Terminada a cerimónia os nubentes partirão para a lua de mel de oito meses nos alicerces da barragem que fará o rio deixar de correr e hão-de saltitar de nenúfar em nenúfar na extensa albufeira a formar até que o guarda do caudal da quota máxima grite que chega.

As portuguesas e os portugueses irão embebecer-se com os afectos e ternuras demonstradas na praça pública e entusiasmar-se com as sensuais cenas onde serão exibidas mamocas por cada pica dada.

No divórcio litigioso que se seguirá Outono dentro todos os convivas rejubilarão com as revelações das diatribes e traições às juras de amor e confirmarão que todas as fábulas findam com a frase:

E viveram felizes para sempre até que uma facada nas costas os separou.


LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.009/2020]

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Vacinas

VacinaPrimeiro foi o medo (antes das eleições). Depois dos gregos votarem foram as ameaças. Agora é a teoria de que, se os helénicos forem devidamente punidos por terem vontade de mudar contra os ditames dos “democratas” que se julgam os donos das democracias, isso será uma vacina para todos os que estão a pensar comportar-se como gregos.

Quando Coelho diz que Portugal não é a Grécia, com aquele sorrisinho infantilizado com que julga poder dar lições ao Mundo por considerar a mudança como “um conto de crianças”, esquece-se que a frase tem muito de verdade, embora a verdade não seja aquela que ele pensa ser.

A Grécia não é Portugal porque não tem o território no cu do Mundo, porque faz fronteiras tampão com vários “mundos”, porque não só tem água a molhar-lhe os pés, como Portugal, como tem também fortes possibilidades de ter por baixo dessas águas um mar de matérias-primas.

Portugal não é a Grécia porque, para a NATO, os Açores são uma bomba de gasolina ao passo que as bases situadas na Grécia podem ser bombas relógio.

É por isso e por muitas outras coisas que diferenciam a Grécia de Portugal, entre outras a dos gregos não serem mansos como os portugueses e dos detentores do poder na Grécia não serem uns pau-mandado da bota alemã, que a historieta da “vacina” só muito dificilmente se poderá vir a aplicar uma vez que, quem sabe destas coisas, sabe também que as vacinas mal manipuladas correm o risco de se transformarem em foco de pandemia.
LNT
[0.050/2015]